Economia compartilhada: como se beneficiar trabalhando nela?

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A cada dia que passa, a imagem do carimbo na carteira de trabalho se torna menos comum na vida de milhares de pessoas. Enquanto a sociedade se adapta aos novos conceitos de emprego, a economia compartilhada surge como uma excelente forma de gerar renda e promover qualidade de vida.

E você, já sabe como pode se beneficiar dessa metodologia? Quer entender de que maneira ela funciona e por que se tornou uma alternativa importante no cenário de crise? Gostaria de descobrir as vantagens de se juntar a esse movimento?

Então chegou ao post certo! Vamos falar desses temas e mostrar como você pode identificar oportunidades, aumentar sua renda e contribuir para que a sociedade disponha de serviços de qualidade a um preço justo.

Pronto para começar?

O que é a economia compartilhada e como se beneficiar?

A economia compartilhada (também chamada de “colaborativa”) é uma proposta que utiliza a tecnologia para proporcionar a oportunidade de realizar negócios. Por meio de plataformas digitais e aplicativos, as pessoas se aproximam para atender interesses de forma mútua.

Alguns deles têm alcançado muito sucesso, como o Airbnb, plataforma que viabiliza reservas de acomodações em todo o mundo, ou os aplicativos de mobilidade que oferecem soluções de transporte para a população.

Existem também plataformas para quem precisa encontrar um profissional para realizar serviços domésticos (consertos, reparos, montagens, mudanças…), vender ou comprar objetos usados (mas em boas condições) ou até mesmo contratar alguém disposto a cuidar do seu pet quando você tem uma longa viagem.

O grande princípio da economia colaborativa é a descentralização do fluxo entre clientes e empresas. Seguindo esse conceito, você não dependeria de um grupo restrito de fornecedores para conseguir a prestação de um serviço ou um produto que queira ter.

A economia colaborativa facilita o acesso entre as partes, garantindo que todos tenham a oportunidade de ser consumidores e fornecedores ao mesmo tempo. Ela se baseia em três pilares:

  1. Aspecto social: considera uma abordagem mais altruísta, que leva em consideração o crescimento populacional e a preocupação das pessoas com as comunidades;
  2. Aspecto econômico: favorece o acesso e facilita a monetização do estoque em excesso ou ocioso;
  3. Aspecto tecnológico: utiliza ferramentas como redes sociais, plataformas móveis, aplicativos, dispositivos etc.

O impacto social da economia compartilhada

Como você pode perceber, esse modelo se propõe a revolucionar as relações de trabalho e consumo. Ela favorece o empreendedorismo, garantindo oportunidades a pessoas com iniciativa, mas que teriam dificuldade de se estabelecer em um padrão tradicional.

A economia compartilhada é perfeitamente compatível com os atuais rumos da sociedade, que exigem que os indivíduos comecem a pensar em opções de trabalho e não de emprego. Por esse motivo, trata-se de um modelo que substitui a carteira assinada pelo empreendedorismo, gerando oportunidade de renda para uma boa parte da população.

Para verificar o crescimento do movimento, nada é tão eficaz quanto a análise dos números. Estudos mostram que, em 2015, a receita anual do setor no mundo foi de US$ 15 bilhões. Em 2025, a estimativa é que esse valor chegue a US$ 335 bilhões.

Mesmo que no Brasil muita gente ainda não conheça a expressão, o fato é que 20% da população já utilizou esse tipo de serviço alguma vez. Considerando o crescimento do setor nos últimos anos, isso significa que essa forma de viver e pensar fará parte da rotina das pessoas e da economia de agora em diante.

Para quem precisa trabalhar, a economia colaborativa proporciona a oportunidade de aumento da renda aos indivíduos com tempo ocioso e a chance de reingresso no mercado de trabalho às pessoas afetadas pela crise econômica ou que ficaram inativas por um tempo considerável.

Na verdade, a economia compartilhada encontrou uma convergência de fatores que possibilitou um enorme sucesso:

  • Aproximou os principais interessados (fornecedores e consumidores), como acontece com as redes sociais;
  • Utilizou o formato de pesquisa de reputação na internet para que o comprador possa averiguar a qualidade que o fornecedor tem a oferecer;
  • Padronizou serviços e estabeleceu parâmetros de exigências e de prestação;
  • Incorporou a segurança dos pagamentos eletrônicos intermediados.

A implementação desse conceito tem causado um impacto tão significativo no mercado que até mesmo as grandes empresas estão revendo seus modelos de negócios. Estratégias baseadas no compartilhamento estão sendo incorporadas para promover a evolução das companhias.

Por que ela tem se tornado uma tendência na crise?

Em épocas de crise vividas em um país, é normal o aumento da taxa de desemprego, deixando vários profissionais — muitos deles extremamente qualificados — à disposição do mercado.

Outro quadro típico é que a população, de modo geral, vê a sua renda “encolher”. Salários estagnados e inflação em alta reduzem o poder de compra das pessoas que buscam alternativas para ter acesso aos mesmos serviços por um custo menor.

Portanto, trata-se do ambiente ideal ao desenvolvimento da economia compartilhada. Esse modelo atende perfeitamente às necessidades dos consumidores por proporcionar a chance de encontrar produtos e serviços a um preço mais baixo e justo.

Por outro lado, ela cria oportunidades para pessoas que se viram excluídas do mercado formal. Embora seja uma experiência nova para a maioria delas, muitas descobrem que é possível gerar renda — às vezes maior que aquela obtida em seus trabalhos anteriores — por meio dessas alternativas.

A economia compartilhada ou colaborativa também ajuda aquelas famílias que viram seu orçamento encolher. Ela permite que uma parte do tempo seja utilizada para complementar a renda, garantindo que as necessidades da casa sejam supridas.

Quais são as vantagens de se juntar a esse movimento?

A economia compartilhada traz benefícios não só para os indivíduos mas também para a sociedade como um todo. Entenda quais são os principais:

  • Redistribuição de mercado. Um produto que não é mais necessário naquele ambiente é transferido para outro onde possa ser útil;
  • Comércio baseado na solução e não no consumo. A economia compartilhada coloca em destaque a necessidade a ser atendida e não o bem. Portanto, se o cliente quer usar uma furadeira por alguns minutos, não é preciso comprá-la — basta alugar;
  • Democratização do acesso aos meios de geração de renda. Qualquer pessoa pode aderir ao modelo, desde que tenha as habilidades exigidas;
  • Fomento à iniciativa de pequenos produtores, que deixam de depender de inúmeros intermediários para alcançar os consumidores;
  • Distribuição igualitária de renda e empoderamento de segmentos;
  • Contribuição (mesmo que indireta) para a solução de problemas contemporâneos como o descarte de lixo urbano ou a mobilidade nas grandes cidades;
  • Reaproximação das pessoas, já que essa troca de serviços demanda convivência;
  • Transparência na negociação pois todo o processo ocorre em uma plataforma segura e rápida, que permite a comunicação em tempo real;
  • Preocupação com a oferta de um serviço de qualidade, visto que sua avaliação nos apps (e sua procura) depende da opinião de quem já contratou o fornecedor;
  • Reaproveitamento de recursos subutilizados, como carros próprios. Por meio da locação ou adesão a serviços de transporte, sua utilidade é potencializada;
  • Criação de um meio sustentável em que as pessoas compartilham bens e não se preocupam tanto em adquiri-los, minimizando uma mentalidade consumista e prejudicial ao ambiente.

E, para os profissionais que decidem aderir a esse modelo, também existem diversas vantagens. Embora ele seja um pouco recente no Brasil, podemos tomar como exemplo o mercado americano, onde ele já é praticado há mais tempo.

Então, vamos aos números?

  • Um em cada cinco americanos já trabalhou na economia colaborativa — isso representa um total de 45 milhões de pessoas;
  • Quase metade da população adulta nos Estados Unidos (42%) já utilizou algum tipo de serviço da economia compartilhada, o que significa que o modelo já foi testado por cerca de 86 milhões de consumidores;
  • Entre os serviços mais utilizados, os entrevistados destacaram: troca de caronas, acomodação, atendimento, aluguel de bens (carros, equipamentos), entrega de comida ou outros itens;
  • Quanto aos profissionais que aderiram ao modelo, 51% deles afirmam que sua situação financeira melhorou no último ano. Na população em geral, esse índice é de apenas 34%;
  • Os trabalhadores que participam da economia colaborativa nos EUA são, em sua maioria (55%), integrantes de minorias étnicas e raciais, demonstrando que ela é uma oportunidade para quem é normalmente excluído;
  • 51% dos profissionais atuantes têm idades abaixo dos 35 anos;
  • 71% dos entrevistados afirmam que tiveram uma boa experiência, apesar de a mesma quantidade ressaltar o desejo de receber benefícios;
  • Para os usuários dos serviços, o índice de satisfação e aprovação chega a 75%. Apenas 1% dos entrevistados classificaram a experiência como negativa;
  • 80% dos entrevistados apontaram que a economia é uma das principais vantagens do serviço.

E, já que falamos nos usuários, não poderíamos deixar de destacar os benefícios que a economia colaborativa garante ao consumidor:

  • Aumento nas alternativas para o fornecimento de produtos e serviços, assegurando o livre direito de escolha;
  • Redução dos preços a um patamar justo devido à ampliação da oferta;
  • Promoção da economia por evitar que os consumidores tenham que desembolsar valores para comprar equipamentos que são usados apenas ocasionalmente;
  • Acesso da população a serviços antes restritos a pessoas com maior poder aquisitivo;
  • Desenvolvimento das comunidades locais, uma vez que muitas dessas opções favorecem a busca de alternativas geograficamente mais próximas;
  • Aprimoramento na prestação de serviços, visto que a competitividade exige que os fornecedores invistam em diferenciais qualitativos.

A economia compartilhada e o lowsumerism

Durante séculos, a sociedade foi incentivada a comprar e descartar mais, mais, e mais. O consumismo desenfreado foi o motor que girou a economia ao longo de todo esse período, apesar dos imensos prejuízos ambientais que acarretou.

Agora, a preocupação de muitos setores é produzir o efeito contrário. É quebrar o círculo vicioso do consumismo incentivando três atitudes: pensar antes de comprar, procurar alternativas menos impactantes ao meio ambiente e viver apenas com itens essenciais à sobrevivência.

Esse movimento, também chamado de lowsumerism, prevê que as melhores soluções para isso são o conserto, a troca, o compartilhamento e a fabricação própria.

Portanto, nesse contexto, a economia compartilhada é a palavra de ordem. Isso porque ela incentiva o empréstimo, o aluguel, a troca e a reutilização de bens, além de proporcionar oportunidades para que uma mercadoria produzida seja utilizada em todo o seu potencial por meio do compartilhamento.

Como gerar renda ajudando os outros a economizar?

A economia compartilhada envolve muitos aspectos e por isso é bem provável que quem se interesse encontre um nicho em que possa atuar. Entre as diversas opções, destacamos:

  • Troca de produtos ou serviços;
  • Oportunidades de compra coletiva;
  • Consumo colaborativo;
  • Compartilhamento de propriedades;
  • Cooperativas;
  • Upcycling (novas formas de reúso de materiais descartados);
  • Reciclagem ou comercialização de bens usados;
  • Aluguel de propriedades ou equipamentos;
  • Empréstimos;
  • Modelos de negócios por assinatura;
  • Economia circular;
  • Crowdfunding e crowdsourcing…

As possibilidades são quase infinitas! Certamente você vai encontrar uma que exija o tempo, o conhecimento e os recursos que tem à sua disposição.

Como participar?

As possibilidades de atuação são diversas e já tem muita gente aderindo a esse modelo. No entanto, algumas geram dúvidas que nós vamos solucionar agora. Confira!

Só é possível se dedicar integralmente?

Uma das principais vantagens da economia compartilhada é a sua flexibilidade. Ela atende às necessidades tanto de quem precisa fazer dela sua fonte principal de renda quanto de quem quer apenas complementar o salário.

Por isso, o profissional pode se dedicar à atividade escolhida em tempo integral, se quiser. Caso contrário, é possível utilizar o período que se encaixa melhor em sua rotina para completar a renda, por exemplo.

Aliás, a economia compartilhada é uma excelente opção para quem precisa adequar seu trabalho a uma rotina menos estruturada que um expediente que começa às 8h da manhã e termina às 6h da tarde.

Com ela, um estudante que faz faculdade pela manhã fazer seu trabalho à tarde e à noite. Um pai de família pode trabalhar apenas nos finais de semana para complementar a renda, entre tantos exemplos.

Quais são os nichos que mais fazem sucesso? 

Aluguel ou venda de mercadorias

Ao longo da vida é comum acumularmos objetos. Por diversas razões, paramos de utilizá-los ao longo do tempo, mesmo quando ainda estão em bom estado.

Hoje o mercado dispõe de plataformas que favorecem a comercialização ou a troca desses artigos. É preciso apenas fotografar os itens que não usa mais e descrever de forma detalhada, informando tudo o que o comprador pode querer saber para tomar sua decisão.

Também existe a opção de alugar esses objetos, caso o proprietário não queira se desfazer definitivamente deles. Que tal ganhar dinheiro emprestando suas roupas de festa, objetos de casa, equipamentos para escritório, imóveis, veículos e até eletrônicos?

Caronas para viagens

Muitas vezes precisamos realizar viagens de carro mas sabemos que isso envolve uma série de custos. É possível reduzir o impacto no bolso ao compartilhar o espaço vago no veículo com uma carona disposta a dividir as despesas.

Para isso, existem aplicativos em que o motorista informa o itinerário, a data, o horário da viagem e o valor por passageiro. Usuários cadastrados que planejam ir ao mesmo destino pagam a quantia estabelecida e ambos saem ganhando.

A segurança é garantida pelo cadastramento de usuários e pela oportunidade de avaliar motoristas e passageiros depois da carona, além da possibilidade de organizar viagens apenas entre mulheres, por exemplo.

Compartilhamento de espaços

Oportunidades para compartilhar espaços podem vir tanto de proprietários que querem transformar uma área vazia em fonte de renda quanto de quem quer ocupar um local mas precisa dividir as despesas com outras pessoas.

No primeiro caso, um exemplo clássico é o aluguel de quartos para viajantes. Essa é uma experiência interessante não só pelo fator financeiro, mas pela possibilidade de encontrar pessoas de diversos lugares, com culturas diferentes e trajetórias impressionantes.

Os proprietários podem alugar o local inteiro ou apenas um cômodo. Existem ainda outras opções, como oferecer ou não o café da manhã. Na verdade, cada um fornece o serviço de acordo com suas possibilidades, desde que as condições estejam claras.

Para participar de iniciativas como essa, é fundamental que tanto o proprietário quanto o locatário utilizem plataformas confiáveis. Assim, o locador tem a segurança de que o imóvel e seus pertences estarão protegidos contra danos, e o viajante de que não correrá riscos.

Outra opção é o coworking, que é a divisão de um mesmo ambiente de trabalho entre diversos profissionais. Com ele, há um melhor controle de despesas e redução de desperdício de recursos.

Quem tem um espaço disponível pode transformá-lo em um ambiente de coworking. E se você precisa de um lugar para estabelecer o seu negócio, essa pode ser uma excelente ideia.

Mas lembre-se: é importante averiguar como o local é organizado e como a administração lida com questões como economia, reciclagem, sustentabilidade etc.

Hospedagem de animais de estimação

Para muitas pessoas, seus pets são considerados verdadeiros integrantes da família! No Brasil, existem mais lares com bichinhos de estimação do que com crianças. São cerca de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos, isso sem contar outras espécies.

Por isso, mesmo em um momento econômico delicado em que há corte de gastos, o setor pet continua apresentando altas ano após ano.

O maior problema que acontece com os donos é quando há compromissos sem espaço para seus pets, como viagens. Para isso, há as plataformas que os conectam com anfitriões dispostos a acolher seus bichinhos.

Já se você acha que cuidar de animais em tempo integral não se encaixa na sua rotina, existe a oportunidade de realizar outras atividades. Cuidar dos bichinhos enquanto os donos trabalham ou levá-los em passeios por um período definido são boas opções.

Atuação como motorista particular

Pode ser que, além de um carro pouco utilizado, você tenha algo a mais a oferecer: seu tempo. Nesse caso, opte por aderir a empresas que utilizam a economia compartilhada para essa prestação de serviço.

Em especial nas grandes metrópoles, esse modelo é cada vez mais recorrente. Muitas pessoas já não querem arcar com o incômodo ou os custos de ter um carro. Além das despesas, encontrar vagas de estacionamento em centros movimentados pode ser um verdadeiro desafio.

No entanto, ao mesmo tempo em que querem fugir desse tipo de problema, elas entendem que ainda não é possível depender das opções do transporte público com sua falta de qualidade, superlotação, atrasos e todo tipo de perigos.

Nesse contexto, as pessoas precisam de alternativas que proporcionem um meio-termo: a comodidade e segurança do carro, mas sem os problemas e preocupações que ele traz ou o prejuízo no final do mês.

Por esses motivos, recorrer a serviços de transporte é uma atitude cada vez mais frequente. Um aplicativo é suficiente para que as pessoas sejam levadas em segurança aonde desejam, e por um preço vantajoso em relação aos antigos serviços de táxi tradicionais.

Além disso, a demanda só tende a aumentar, especialmente devido aos problemas de mobilidade urbana já mencionados.

Ao aderir a uma plataforma de transporte, o motorista consegue:

  • Encontrar um trabalho em que pode se dedicar em período parcial ou integral, de acordo com suas preferências;
  • Ser capaz de adequar os horários às suas necessidades individuais e familiares;
  • Obter a segurança em relação aos pagamentos, que são feitos via aplicativo e cartão de crédito;
  • Ter a possibilidade uma remuneração maior, de acordo com a quantidade de horas dedicadas à atividade;
  • Oportunidade de conciliar vida pessoal e trabalho de forma mais equilibrada, segundo as expectativas do próprio motorista.

Seja qual for o modelo adotado, você estará mais próximo do futuro do emprego, trabalho e geração de renda. A tecnologia e os novos cenários econômicos estão transformando essas relações.

Sabemos que essa pode ser uma má notícia para quem se acomodou ao status quo e tem dificuldade de sair da zona de conforto. Porém, a tendência da economia compartilhada é uma revolução no mercado de trabalho e consumo com um potencial enorme de reduzir de maneira progressiva as desigualdades sociais.

Ela democratiza as chances de geração de renda e dá visibilidade a pessoas com espírito empreendedor, além de favorecer os consumidores com uma variedade de opções e preços justos.

Que tal contribuir com a economia compartilhada e aumentar sua renda? Quer conhecer uma oportunidade incrível? Baixe o app para motoristas e faça parte!